Escrever é,


para mim, tentar desfazer nós, embora o que na realidade acabo por fazer seja embrulhar ainda mais os fios. A própria caligrafia é sufocada. Há todavia, um momento em que as palavras são cuspidas, saem em borbotões, e o sangue e a saliva impregnam o sentido. É impossível separá-los.


Luís Miguel Nava



2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

live fast...die young...foi o que aconteceu ao moço, à mistura com o talento para a escrita! bj c.

2/7/06 11:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Lindíssimo! Adoro as palavras do mundo!

6/7/06 12:10 da tarde  

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