Escrever é,
para mim, tentar desfazer nós, embora o que na realidade acabo por fazer seja embrulhar ainda mais os fios. A própria caligrafia é sufocada. Há todavia, um momento em que as palavras são cuspidas, saem em borbotões, e o sangue e a saliva impregnam o sentido. É impossível separá-los.
Luís Miguel Nava
para mim, tentar desfazer nós, embora o que na realidade acabo por fazer seja embrulhar ainda mais os fios. A própria caligrafia é sufocada. Há todavia, um momento em que as palavras são cuspidas, saem em borbotões, e o sangue e a saliva impregnam o sentido. É impossível separá-los.
Luís Miguel Nava
2 Comments:
live fast...die young...foi o que aconteceu ao moço, à mistura com o talento para a escrita! bj c.
Lindíssimo! Adoro as palavras do mundo!
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