O silêncio desenhava as paredes,


cobria as mesas, emoldurava os volumes, recortava as linhas, aprofundava os espaços. Tudo era plástico e vibrante, denso da própria realidade. O silêncio como um estremecer profundo percorria a casa.


Sophia de Mello Breyner Andresen



1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

escrevi algures andresen mal? serei desculpado? talvez. quando sofia faleceu, escrevi versos sobre ela? conheces?
senão, conhecerás um dia!
bj bj c.

17/6/06 2:44 da manhã  

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