O silêncio desenhava as paredes,
cobria as mesas, emoldurava os volumes, recortava as linhas, aprofundava os espaços. Tudo era plástico e vibrante, denso da própria realidade. O silêncio como um estremecer profundo percorria a casa.
Sophia de Mello Breyner Andresen
cobria as mesas, emoldurava os volumes, recortava as linhas, aprofundava os espaços. Tudo era plástico e vibrante, denso da própria realidade. O silêncio como um estremecer profundo percorria a casa.
Sophia de Mello Breyner Andresen
1 Comments:
escrevi algures andresen mal? serei desculpado? talvez. quando sofia faleceu, escrevi versos sobre ela? conheces?
senão, conhecerás um dia!
bj bj c.
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